2/17/2011

Poema para Angra*


Qual comprimido me suprirá
nesta tarde sem fim?

As assombrações que reatam
caracóis, peixes e cirandas
passeando nas estrelas

Que farei eu quando o mar de suspiros
me apavorar?

essa lança do poder existir
me toma
meus instintos doem com a pressão
dos dias
segundos correndo
eu apressando o pulso

Ainstein Ainsten Aistein
venha me salvar do relógio
que não posso ultrapassar

do tempo
que tento segurar
com a respiração

transpiro
um carrossel de anseios, gritos
sussuros contidos

na tua pele
minha alma chora
e meu corpo

ri


*inspirado na música Angra (François Muleka, Trio Karibu)
em: http://www.myspace.com/triokaribu

2 comentários:

Um brasileiro disse...

oi. tudo blz? estive por aqui. muit legal. gostei. apareça por la. abraços.

Miika disse...

Que lindo! Adorei!




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