12/13/2005

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Cisma da gata
que arranha a cortina.

Embucicada outrora
a fenda se apavora.


Dedos revolta,
coloca as pedras
no caminho.


Mulher
não pula ausências.

Cobra o pato
não esconde a arma.

Mulher de ti
desorientada nas estantes.

Vida enjaulada
em sachês.

Chás presos
secos,
dentro do vidro.

Um sorriso emendado
mulher,
não atravessa
janela
não desembaça
cara,
não salva.

Coroa atada
ao sentar
malévola,
benígno,
mistura

mulheris.


Mulher afogada
arrastada,
vomita a chegada.

Não abrange a colheita,
não ri a deleita,
não chupa o sumo
da fruta.

Mulheres encismesmadas
não atravessam
a calçada.

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