Entre seus dedos delicados
minha pele proibida
no vestido
um feixe de luz
rompe as retinas
nos caminha inteiros
entrelaça nossos corpos
rebrilho
rebrilho
as duas estradas lácteas
curvam no amanhecer
o avô sol nos batizou
quem proibiu o encontro
entre a maçã
e eva?
as cadeias materiais
e os quadrados brancos
nos separam
mas o suor do meu corpo
quer encontrar
o teu
o suor do meu corpo
desenha os azulejos
passa por debaixo da porta
encontra tua floresta
a cortina de palhas
se abre
o teu rosto
encontra meu leite
rebrilho
rebrilho
do possível
ao impossível
a via
é o teu corpo
5/22/2009
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Um comentário:
ai ai ai
hum...
eia!
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