Eu podia só ficar
guardando os seus olhos
guardando os seus olhos
no entanto venho colecionando
faíscas da sua fala
faíscas da sua fala
e ainda guardo
sua roupa
sua roupa
com esperança
no porão
e tudo começou
em uma conversa
oferendas
e girassol
hoje você
me bate
e arranha meu rosto
você fica se batendo
por mim
nossos restos
em um carrinho
de construção
nossas cinzas
nossos cimentos
de distância
agora
são arremessos
e facas
voando entre nós
estranho
quando outrora
catando joaninhas
em silêncio
no vôo de nós
um sorria
dentro
dentro
do outro
2 comentários:
caramba riana
muito bom, a cada dia algo que adivinha sobre as outras pessoas
beijos
muito bom,
amar é difícil
mas é uma arte
é uma aventura
de se fazer um poema
e da ferida o raiar
de todas estas imagens
incandescentes da alma
espalhadas pelo blog.
já imaginei ao ler os teus poemas na revista não-funciona, número 16
valeu ao amor
valeu aos pingos.
saúde e poesia
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