7/14/2010

Profundeza

1.

Flores prontas para o funeral.Crinça assistindo tv. Mudas de limão, cravos da índia.Sorriso solto estampado no sorriso da porta. É uma imensidão de sol lhe rever.Carisma sobre o caminho, novas pedras preciosas para a sacola de talismãs.É a névoa que sopra como o caldeirão de neblina, no centro da terra. Um cânion de emoção. Uma neblina a mais. Tenho muito a dizer, mas esbranquiça a visão. Perco a memória. Assopro novas histórias da profundeza da terra.Quem ruge atrás desta colina de solidão: é uma rosa sonora.
E só.

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