Há um caule morto
por detrás do vidro
a transparência da forma
me ramificou a melodia dos anos
as linhas entre os azuleijos do chão
me abraçam
meus olhos direcionam ao nau descanso
dissolve todos os cacos
cerra minha fronte
detrás do vidro
eu preferia não me adormecer
por detrás da transparência
eu preferia me mostrar
já ser morte.
7/17/2006
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