Esta noite,
jardim de serpentes
que me devoram os pés,
vai gerar o amante.
Ele,
sem nome ou tessitura,
ateará agulhas em brasa
e uma única palavra
sobre meu torso.
Fere-me de asas, sim?
Cega-me.
E em torno de mim
apenas o real,
mar de estanho.
*Micheliny Verunschk
10/26/2007
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