10/17/2007

Turquesa o que não é



E quando de repende todo o azul começa a transbordar. Você começa a derreter em palavras e a imersão de um choro toma uma forma de cor. A cor que alucina e elucida entre meu seu corpo. Eu não queria muitas vezes falar. O medo brota de uma outra vertigem, como o sangue. Começa a correr na veia, mais que uma vontade, mais que um querer de buscar estrela. Sim, eu apanharia mais que uma contelação por nós dois. E estou entre os corais, e estou entre o vento que me toma e a parte muitas vezes que queria descorrer de mim. Já não tremo. Não corro. Nem absolvo a conduta de niguém. O tempo e sua assombrosa carroagem, não passam, voam, acendem, plainam me apalpam. O tempo me provoca como uma bebida que espalha o sangue. o sangue, sangue. Sangue azul neon, sangue lilás, sangue que corre entre o seguro e o desequilíbrio. Eu sou uma sombra que tenta,tenta tremer as bases de uma nuvem. E sou a réstia fina de chuva que se embaraça no céu. Olhe para lá, para o céu além, para o azul derretido que vem inundar.Inundar a perdição de nossos quereres mais bifurcados.

4 comentários:

Anônimo disse...

foto maravilhosa, hein?!
"sangue azul neon" que coisa incrível..
eu nunca consegui usar a palavra sangue num poema, mas ele inundou o texto com outro sabor, como se fosse calda de água-de-flor-de-laranjeira.

teamoprasempreteamodemaisatédaquiapoucoaténuncamaiskkk

Anônimo disse...

Uau...


... é suave o cheiro de quando vem chegando a chuva. Bela foto. Palavras no tom certo.

Bj

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Ryana Gabech

tem um missão pra vc no meu blog