Me perdi completamente
desde que nasci
você não está
vendo
mas há um saco de pão
me vedando
escrevo
pra poder me encontrar
dentro de você
(é minha última esperança)
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- Ryana Gabech
- Poetisa e artista plástica. Tenho três livros publicados: Mar e Avelãs (Letra D´agua 2001), A data invisível do poema (Nova Letra 2006) e Trêmulo Livro-CD/áudio (Papa-Terra 2008). Fui contemplada pelo Prêmio Elisabete Anderele de 2009 e saiu do forno por último meu livro de lembranças: "Álbum Vermelho" pela Porão de Pedra Produções. Já estou encanudada em "Artes Plásticas"(10 com louvor) na UDESC/CEART.Estudo as relações colaborativas e afetivas de pele para pele. Som para som.Coração para coração. Também integro a ala feminina da família dos Poetas Singulares. Eterna transitante das artes. Tenho trabalhos relacionados a música, teatro e artes visuais. As parcerias são a parte mais viva do meu processo criativo. Eu componho para muitos amigos. Faço performances para vídeo, fotografia e poesia. Sou apaixonada e intensa. Posso arder de vez em quando. Este blog é um registro linear temporário que me permite voltar ao chão e escrever, colar fotos, momentos, como um diário de artista. É um caderno intenso de arte. Boa viagem e obrigada.
Som
2 comentários:
toc toc toc!
ô de casa!
venho comentar o poema e a foto... lindos porque falam de extremos.
Fiz uma leitura que mudou o sentido, uma "estrofização" mental divertida:
Me perdi completamente
desde que nasci.
Você não está vendo mais.
Há um saco de pão
me vedando.
Escrevo pra poder me encontrar.
Dentro de você
minha última esperança.
hey, to trabalhando na livraria catarinense de BC e achei lá um livro de um poeta do paraná ou mato grosso acho, o primeiro cara a escrever em portunhol na história desse país!
pela travessa dos editores saiu. chama-se Dá gusto andar desnudo por estas selvas. (sonetos, em geral risonhos sobre política e sociedade brasileira).
se puder, veja. Douglas Diegues.
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