12/18/2008

Samba (para Leandro Fortes)

Roda o passo
a flor
do terraço

da vista
visita de aperto
abraço

saudade

te jogas em ondas
fixa, almeja, anda,
faísca
dia-dia

é um medo chamado nostalgia
sai meio a tardinha
volta depois de três dias

um cactus
meu improviso
é a falta do nosso sorriso

o que pode ser de nós?

até um dia
do terraço da vizinha
vem e acena
nossa vida em fotos
cartazes de alegria

até um dia
perdão
o peito arde
mas eu preciso de razão

sinto saudade
do mil e novecentos
dos três e cinquênta
do porre

do passe
do xote

Rodo e passo
é a flor do perdão
no meu terraço

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi, menina poeta!
Falei que iria entrar em contato e entrei (não sou uma daquelas pessoas que você falou encontrar na noite)rsss
Li um pouco do seu livro ontem e o que li gostei!
Apareça no meu blog tb e no meu site: www.larissapoeta.com
www.larissapoeta.com/blog
Beijos e SUCESSO!!!

Anônimo disse...

PS: Vou linkar teu blog no meu! ;)