um um pouco desta
estrutura morre um pouco a cada
dia
é negro o paletó que se pendura
a tarde é branca
e úmida
a roupa está grudada
em agonias
afeições
e amarras de fio fino
dói se prender
um pouco de mim
a vela aterrorizante
velou
há ali
entre os desesperos
e o choro do luto
uma mulher
que apodrece
em conceitos e fala
a mulher com um lenço
manchado de desesperança
a mulher em pé
acolhendo o frio
a geada
os pés
gélidos
a mulher que acena
em neve
para uma outra
que se vai
e acorda
a mesma
mesma
estrutura morre um pouco a cada
dia
é negro o paletó que se pendura
a tarde é branca
e úmida
a roupa está grudada
em agonias
afeições
e amarras de fio fino
dói se prender
um pouco de mim
a vela aterrorizante
velou
há ali
entre os desesperos
e o choro do luto
uma mulher
que apodrece
em conceitos e fala
a mulher com um lenço
manchado de desesperança
a mulher em pé
acolhendo o frio
a geada
os pés
gélidos
a mulher que acena
em neve
para uma outra
que se vai
e acorda
a mesma
mesma
Um comentário:
é lindo... é uma mão guiando o leitor por um caminho triste, com a mesma força da primeira à ultima palavra.
força para esta Branca de Neve e os arranhões. te amo
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